sexta-feira, 1 de julho de 2011

guine Bissau




A língua portuguesa foi transportada para os territórios colonizados durante a expansão extra-europeia, sendo um dos principais instrumentos desse processo. Quando a expansão começou no início do séc. XV, a língua acabava de sair de uma outra fase de expansão territorial, que a transportara até ao Algarve desde o seu berço: as terras galegas e nortenhas.
O motivo por que se fala português no Rio de Janeiro é o mesmo motivo por que se fala português em Elvas e não se fala em Badajoz. A geografia de uma língua reflecte a geografia política e humana da nação que a fala. Mas é uma geografia projectada no tempo, que permite descobrir realidades que já não estão à vista. Quem sentiria, em Malaca, a presença dos portugueses que abandonaram a cidade há 400 anos, se não se encontrassem famílias de nome português, rezando em português e falando o papiá cristão, um crioulo onde despontam palavras e expressões reconhecíveis, reveladoras de uma descendência portuguesa?
O português extra-europeu
Fora da Europa, o português teve dois tipos específicos de actuação:
a) ainda no séc. XVI, instalou-se com dialectos transplantados de Portugal em territórios como o Brasil e a Índia, onde teve desenvolvimentos próprios, com grande autonomia em relação à variedade europeia, chegando aos nossos dias com plena vitalidade no primeiro caso e em estado de relíquia no segundo;
b) ao longo do litoral africano e asiático, associou-se a línguas locais para produzir pidgins e crioulos, possivelmente segundo uma matriz única (um protocrioulo português) que explicaria as semelhanças entre línguas que nunca tiveram contacto. Este processo deu, como resultados modernos, a situação linguística de Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e certas áreas do Índico.
Este processo de crioulização também ocorreu no Brasil, mas uma maciça imigração europeia, constante desde o séc. XVI até ao XX, levou a que prevalecesse o primeiro tipo. O mesmo aconteceu ao Angola e em Moçambique, com a imigração do séc. XIX e XX.
http://cvc.instituto-camoes.pt/hlp/brevesum/porque.html
O português é a língua oficial e primária de Angola, Brasil, Portugal, São Tomé e Príncipe e Moçambique.
A língua portuguesa é também a língua oficial de Cabo Verde, da Guiné-Bissau e uma das línguas oficiais da Guiné Equatorial (com o espanhol e o francês), de Timor-Leste (com o tétum) e de Macau (com o chinês). É bastante falado, mas não oficial, em Andorra, Luxemburgo, Namíbia e Paraguai. Crioulos de base portuguesa são as línguas maternas da população de Cabo Verde e de parte substancial dos guineenses e são-tomenses.
O português é falado por cerca de 190 milhões de pessoas na América do Sul, 16 milhões de africanos, 12 milhões de europeus, 2 milhões na América do Norte e 330 mil na Ásia.
Entre as línguas oficiais o português tem uma particularidade, pois é a única cujos países falantes (7 nações) não fazem fronteira com outro país da mesma língua. Isso não acontece com Inglês, com o Francês, o Espanhol, o Árabe ou o Alemão. Os territórios colonizados por Portugal não foram sub-divididos no pós colonização em diversos países, como ocorreu com as colônias da Espanha nas Américas, com as colônias da França e do Reino Unido na África. Nem os países originados pela expansão árabe islâmica pela Ásia e África mantiveram a unidade política.
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é uma organização internacional constituída pelos oito países independentes que têm o português como língua oficial. O português é também uma língua oficial da União Europeia, Mercosul e uma das línguas oficiais e de trabalho da União Africana. A União Latina é outra organização internacional constituída por países de línguas românicas como o português. A vertente brasileira tem ganhado popularidade como língua de estudo na África, América do Sul e Ásia.
Http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesa
A zona que eu vou escolher das zonas africanas vai ser a Guiné-Bissau, as características do português na Guiné-Bissau e a língua oficial portuguesa e também o crioulo, 44% da população em Guiné-Bissau falam crioulo de base portuguesa, 11% fala português e os restantes falam inúmeras línguas africanas.
O crioulo da Guiné-Bissau possui dois dialetos, o de Bissau e o de Cacheu, no norte do país.
A Presença do português em Guiné-Bissau não esta consolidada, pois apenas uma pequena percentagem da população guineense tem o português como língua materna e menos de 15% tem um domínio aceitável da língua portuguesa.

A minha reflexão pessoal é a seguinte: eu acho que é muito vantajoso o facto de 250 milhões de pessoas falar o português em diferentes países do mundo e também muito bom para nós portugueses, porque na realidade este número é muito grande para um pais tão pequeno como Portugal.
Também é vantajoso porque se o português fosse só falado em Portugal e ninguém sobe-se falar a nossa língua o nosso país não era tão conhecido como é.
Ao haver muitas pessoas a falar a nossa língua portuguesa traz-nos muitos turistas a Portugal visitar as nossas lindas cidades e aldeias.
Também não esquecer que a língua portuguesa é uma das línguas do mundo mais difíceis de falar porque o nosso vocabulário e muito rico.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

A minha capacidade para tolerar o outro

Eu nunca tive contactos com brasileiros em Portugal mas sim em Inglaterra, onde vivi com um grupo, durante alguns meses, numa casa alugada. Todos os dias acordava de manhã, subia as escadas e tomava o pequeno-almoço com eles. Estes brasileiros eram pessoas pobres à procura de uma vida melhor. Os brasileiros são pessoas que gostam de conviver com os outros, falam com toda a gente que conhecem e também gostam muito de cozinhar. A família com quem eu morava em Londres ensinou-me a fazer um prato brasileiro que foi o arroz com feijão. Estas pessoas eram muito simpáticas para mim. Eu pessoalmente não me importo que os brasileiros sejam diferentes de nós, portugueses, porque eu já convivi e vivi com eles e sei muito bem que eles são pessoas simpáticas como nós e também amigos dos outros, não tenho nada mal a dizer sobre os brasileiros. Em relação ao número de brasileiros a viver em Portugal eu penso que isso seja bom para o povo português e para a economia portuguesa, porque para eles viverem cá têm que arranjar trabalho e pagar impostos. Hoje em dia a vida obriga as pessoas a migrar em todos os países.

sexta-feira, 25 de março de 2011


ÓRGÃOS DE SOBERANIA:

GOVERNO

O Governo tem funções políticas, legislativas e administrativas, isto é, entre outras coisas, negociar com outros Estados ou organizações internacionais, propor leis à Assembleia da República, estudar problemas e decidir sobre eles (normalmente fazendo leis), fazer regulamentos técnicos para que as leis possam ser cumpridas, decidir onde se gasta o dinheiro público, tomar decisões administrativas para o bem comum, de acordo com a lei. Fonte: AQUI

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
A Assembleia da República é o órgão legislativo do Estado Português. É o segundo órgão de soberania de uma República Constitucional. É um parlamento unicameral, sendo composto por 230 Deputados, eleitos por círculos plurinominais para mandatos de 4 anos. A Assembleia da República reúne-se diariamente no Palácio de São Bento, em Lisboa. A Assembleia da República tem uma competência legislativa e política geral. A Constituição prevê que certas matérias constituam reserva absoluta de competência legislativa, isto é, a Assembleia não pode, sobre elas, autorizar o Governo a legislar. Entre estas inclui-se, por exemplo, a aprovação das alterações à Constituição, os estatutos político-administrativos das regiões autónomas (Açores e Madeira), as leis das grandes opções dos planos e do Orçamento do Estado, os tratados de participação de Portugal em organizações internacionais, o regime de eleição dos titulares dos órgãos de soberania (Presidente da República e Assembleia da República) bem como dos Deputados às Assembleias Legislativas Regionais dos Açores e da Madeira e dos titulares dos órgãos do poder local e o regime do referendo. Sobre outras matérias da sua exclusiva competência a Assembleia pode conceder ao Governo autorização para legislar – é o que se designa por reserva relativa – onde se incluem as bases do sistema de segurança social e do serviço nacional de saúde, a criação de impostos e sistema fiscal, a organização e competência dos Tribunais, entre outras. Fonte, AQUI

TRIBUNAIS
Os Tribunais (no plural) é o nome usado para referenciar um dos órgãos de soberania de Portugal. Segundo o texto Constitucional, os Tribunais são os órgãos de soberania com competência para administrar a justiça em nome do povo. Deles emanam decisões vinculativas para todas as entidades públicas e privadas, prevalecendo sobre as de quaisquer outras autoridades. Os Tribunais repartem-se pelas seguintes categorias: Tribunal Constitucional; Supremo Tribunal de Justiça; tribunais judiciais de Primeira e de Segunda Instância; Tribunal de Contas; Supremo Tribunal Administrativo; tribunais administrativos; tribunais fiscais e tribunais militares. Fonte, AQUI

PRESIDENTE DA REPÚBLICA

O Presidente da República Portuguesa é, a par da Assembleia da República, do Governo e dos Tribunais, um órgão de soberania. As suas funções constitucionais são fundamentalmente as de representação da República Portuguesa, de garante da independência nacional, da unidade do Estado e do regular funcionamento das instituições, sendo ainda, por inerência, Comandante Supremo das Forças Armadas. O Presidente de Portugal usa uma Faixa Presidencial, distintivo do cargo de Presidente e de grão-mestre da Banda das Três Ordens. O Presidente da República é eleito pelos cidadãos, por sufrágio directo e universal, para um mandato de 5 anos, não podendo ser reeleito para um terceiro mandato consecutivo. As candidaturas são propostas por cidadãos eleitores (num mínimo de 7500 e num máximo de 15000) e o candidato para ser eleito tem necessariamente de obter mais de metade dos votos validamente expressos. Para esse efeito, se necessário, realizar-se-á uma segunda votação com os dois candidatos mais votados no primeiro sufrágio O Presidente da República tem como residência oficial o Palácio Nacional de Belém, em Lisboa. Fonte, AQUI

AUTARQUIAS (ÓRGÃOS DE PODER LOCAL)

Em Portugal, as autarquias locais têm, desde 1976, dignidade constitucional. Segundo a lei fundamental, a organização democrática do Estado compreende a existência de autarquias locais, sendo estas pessoas colectivas de população e território dotadas de órgãos representativos que visam a prossecução dos interesses próprios, comuns e específicos das respectivas populações. Nos termos da Constituição da República Portuguesa, a organização democrática do Estado compreende a existência de autarquias locais, as quais são pessoas colectivas territoriais dotadas de órgãos representativos e que visam a prossecução de interesses próprios das populações respectivas (artigo 235.º). No continente, as autarquias locais são as freguesias, os municípios e as regiões administrativas (artigo 236.º/1), embora estas últimas ainda não tenham sido instituídas em concreto (artigos 255.º e 256.º).


MUNICÍPIOS
Os municípios são as autarquias locais que visam a prossecução de interesses próprios da população residente na circunscrição concelhia, mediante órgãos representativos por ela eleitos. Os órgãos representativos do município são a assembleia municipal (órgão deliberativo) e a câmara municipal (órgão executivo). O quadro de competências e regime jurídico de funcionamento dos órgãos dos municípios consta da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro. Actualmente existem 308 municípios, dos quais 278 municípios no Continente, 19 na Região Autónoma dos Açores e 11 na Região Autónoma da Madeira.


FREGUESIAS
As freguesias são as autarquias locais que, dentro do território municipal, visam a prossecução de interesses próprios da população residente em cada circunscrição paroquial (FREITAS DO AMARAL, Curso de Direito Administrativo, volume I, 3.ª edição). Os órgãos representativos da freguesia são a assembleia de freguesia (órgão deliberativo) e a junta de freguesia (órgão executivo). O quadro de competências e regime jurídico de funcionamento dos órgãos das freguesias consta da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro. Actualmente existem 4259 freguesias, das quais 4050 no Continente, 155 na Região Autónoma dos Açores e 54 na Região Autónoma da Madeira. Fonte, AQUI

REGIÕES AUTÓNOMAS
Em Portugal, uma Região Autónoma é uma parcela do território nacional que, pelas suas características específicas, foi dotada de um estatuto político-administrativo e de órgãos de governo próprios. São órgãos do governo próprio de cada região a assembleia legislativa e o governo regional. A assembleia legislativa é eleita por sufrágio universal directo e secreto, pelo método da representação proporcional, com o número de mandatos de cada concorrente determinado pelo método de Hondt. As Regiões Autónomas portuguesas são constituídas pelos arquipélagos dos Açores e da Madeira, que juntas representam 3,6% da superfície do território nacional, ou seja 3.134 km² dos 92.145 km² do todo nacional, e 4,6% da população portuguesa, ou seja 492.773 dos 10.637.713 habitantes que formam Portugal no seu conjunto. Fonte, AQUI

sexta-feira, 11 de março de 2011

Experiência de mobilidade


Quando tinha 14 anos eu e o meu pai fomos viver para Inglaterra, porque a vida cá em Portugal estava má. O meu pai recebeu uma proposta de um grande amigo dele, que morava em Londres, para ir trabalhar em Inglaterra. Nesse momento o meu pai estava desempregado e não resistiu à proposta do amigo dele e perguntou-me se eu gostaria de ir estudar para Londres porque a vida em Portugal estava má e não conseguia arranjar emprego em lado nenhum.
Nesse mesmo dia fui pensando no caso e disse-lhe que sim no dia seguinte, que não me importava de ir para Londres estudar. Assim foi, ao fim de alguns dias eu e o meu pai fizemos as malas e saímos de Portugal.
Quando chegámos a Londres o amigo do meu pai estava à nossa espera. Ficámos alguns meses numa casa alugada mas como o meu pai estava inscrito no COUNCIL de Londres arranjou uma casa para nós vivermos ao fim de alguns meses.
Depois de termos todas as coisas organizadas o meu pai inscreveu-me numa escola inglesa. O inglês que falava não era muito bom pois apenas tinha aprendido inglês na escola, cá em Portugal, e só o básico, que foi muito pouco.
Quando entrei para a escola inglesa os professores foram sempre muito simpáticos para mim e apresentaram-me a um aluno da mesma turma em que eu ia ficar para me mostrar a escola e me apresentar aos outros alunos e alunas. Nesta escola não havia nenhuma pessoa que falasse ou entendesse a minha língua, a única pessoa com que eu falava português era ao telefone com a minha madrinha ou com o meu pai em casa.

Nesta escola, tanto eu como os outros alunos tínhamos que andar fardados com uma farda própria da escola (cada escola em Londres tem a sua própria farda), cada dia que foi passando o meu inglês foi melhorando.
Havia dias em que podíamos ir vestidos com as nossas próprias roupas para a escola. Os rapazes ingleses gozavam comigo porque não gostavam da maneira como eu me vestia, mas elas achavam graça. Quando comecei uma grande amizade com um inglês ele dizia-me para me vestir de forma diferente para não ser gozado pelos ingleses. Eles vestiam-se sempre com roupa de marca e andavam muito de fato de treino. Ao fim de alguns meses o meu inglês já era bom, já tinha aprendido a ler e a escrever muito bem. O meu pai, aos fins-de-semana, levava-me à área dos portugueses para eu não me esquecer do meu português e também me pôs a estudar depois das aulas inglesas, às terças-feiras, numa escola portuguesa.
Nas férias grandes vinha sempre a Portugal visitar a minha madrinha e amigos, de Londres para Lisboa e depois de Lisboa para Vila Nova de Milfontes. Ficava em Lisboa por muito pouco tempo era mesmo só de passagem ia logo para Milfontes para a praia gozar o sol.
Se não tivesse passado por esta experiência de imigrar para Inglaterra eu não tinha aprendido a falar bem o inglês como sei, a escrever e também a ler. A música que eu ouvia antes de me ir embora de Portugal era. Hoje em dia eu não gosto muito de rock pois ao longo do tempo fui-me habituando a ouvir outro tipo de música que ouvia em Inglaterra e agora tento ouvir rock e não gosto.
Também me habituei à cultura dos ingleses, eles tem o hábito de tomar um pequeno-almoço muito grande como se fosse um almoço ou um jantar. Quando acordava ia ao café com os meus colegas de escola e pedia um english breakfast, pois era o que eles comiam. A ementa do prato tinha uma caneca de chá, duas salsichas, duas fatias de bacon, feijão inglês, a que dão o nome de beans e também duas batatas cozidas. Este era o pequeno-almoço de ricos.
De igual modo, se eu não tivesse imigrado, não teria conhecido todos aqueles edifício e museu bonitos como a London Bridge, o Olho de Londres, o museu de Hollywood, etc.
Quando cheguei de Inglaterra foi um bocado difícil voltar a habituar-me a falar e a pensar o português como deve ser. Havia situações em que as pessoas falavam comigo num português muito rápido e eu não entendia muito bem porque ainda estava habituado ao inglês.
Ao longo do tempo isso foi passando, agora consigo pensar das duas maneiras e também consigo perceber a minha língua melhor.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011




A sociedade civil


A sociedade civil é um conjunto de organizações e instituições cívicas voluntárias que formam a base de uma sociedade participativa, por oposição às estruturas estatais e empresarias. Podemos incluir neste conjunto as associações profissionais, sociais, desportivas, as cooperativas, as corporações, os grupos ambientalistas, as associações humanitárias, os grupos de defesa dos direitos do consumidor, os grupos religiosos, os partidos políticos entre muitos outros.
Exemplo de organismos da sociedade civil são a Cruz Vermelha, o Banco Alimentar, os Bombeiros e também, no meu bairro, temos o exemplo dos Alunos de Apolo.
Os homens em Portugal maltratam as mulheres, agridem-nas e obrigam-nas a fazer tarefas que elas não querem. Na Europa, Portugal é o país onde se regista mais violência doméstica. Também na dimensão profissional os homens continuam a ganhar mais dinheiro do que as mulheres.
A sociedade civil podia tentar criar grupos para estes homens que maltratam as mulheres e convidar cada um a falar sobre os casos que tiveram com as mulheres deles e também ajudá-los a perceber que a violência doméstica não devia acontecer e não resolve nada. Podia também criar um outro grupo de crianças para lhes mostrar que não se deve bater em pessoas amigas e que se devem relacionar num patamar de igualdade.
No que diz respeito ao meu contributo, tenho muito amigos e amigas, e a minha maneira de tratá-los é boa pois apesar de estar sempre na brincadeira, tento não desrespeitar ninguém em função do sexo.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

PATRIMÓNIO E MEMÓRIA




O CENTRO COMERCIAL HARRODS, EM LONDRES

O armazém Harrods é uma famosa loja de departamentos, localizada na rua Brompton Road, Knightsbridge, Londres. Ocupa um lugar de 4,5 acres e tem 92 m² de espaço de venda, sendo a maior loja da capital inglesa. O lema da Harrods é Omnia Omnibus Ubique - "Todas as coisas, Para todas as pessoas, Em todo lugar". Muitos de seus departamentos, incluindo o sazonal departamento de Natal e o Food Hall (restaurantes de várias cozinhas), são famosos em todo o mundo.
Harrods foi estabelecida em 1834 na então pobre área de East End, antes do reinado da Rainha Vitória. Em 1835, Charles Henry Harrod, um mercante de chá e comerciante por atacado de secos e molhados, começou a administrar sua loja oposta a sua casa em Stepney. Harrod estava preocupado com a epidemia de cólera varrendo Londres e conheceu um comerciante que estava tentando se livrar do aluguel de um armazém em Knightsbridge. A loja mudou-se em 1849 para um então semi-rural Brompton Road.
Enquanto Knightsbridge desenvolvia-se, muitas lojas adjacentes foram compradas pela Harrods. Em 1880, cem pessoas já estavam contratadas. Mohamed Al-Fayed, que comprou a loja em 1985 por £ 615 milhões, é o atual dono da Harrods. Entre seus melhores clientes, estiveram Oscar Wilde, Lilly Langtry, Ellen Terry, Nöel Coward, Sigmund Freud e A. A. Milne, bem como muitos membros da realeza britânica.
Recentemente, o empresário Mohammed Al Fayed vendeu os luxuosos armazéns londrinos Harrods ao grupo Qatar Holdings, que representa os interesses da família real do Qatar, por 1,74 mil milhões de euros. O multimilionário, que comprou o Harrods em 1985 por 713 milhões, é também dono do clube de futebol Fulham. Al Fayed empreendeu, nos últimos anos, uma campanha para demonstrar que o seu filho, Dodi al Fayed, e a princesa Diana de Gales, mortos num trágico acidente de automóvel no Verão de 1997, em Paris, foram vítimas de conspiração.


Quando tinha 13 anos fui viver para Inglaterra com o meu pai, mais concretamente em Londres. Nessa altura o meu pai levava-me a muitos sítios públicos para eu ter mais conhecimentos sobre a cidade., nomeadamente London Bridge, London eye, o centro comercial Harrods e também a jardins muitos famosos, como o jardim público no palácio real onde vive a rainha de Inglaterra.
Entre eles, o local que mais me marcou foi o Harrods e foi também aquele de que mais gostei porque é um centro comercial muito grande e muito rico. Sempre gostei de ver coisas diferentes, como por exemplo televisões muito caras e grandes pianos, de marcas que não existem em Portugal, e também as pessoas de outros países que passeiam no Harrods. Sempre achei engraçado ver coisas bonitas e caras e foi por isso que gostei mais do Harrods do que dos outro sítios onde o meu pai me levou. A primeira vez quando tinha 13 anos fui com o meu pai e a minha madrinha mas a segunda vez foi só lá com o meu pai comprar uma prenda para levar a minha madrinha.
O impacto que senti quando visitei o Harrods foi muito grande, sobretudo quando olhei para o edifício percebi que o Harrods tinha muito mais coisas para apreciar do que apenas o centro comercial. No exterior o edifício é velho mas tem uma fachada bonita e está sempre decorado e com patrocínios de marcas. As montras são enormes e têm sempre algumas das coisas mais caras à venda para quem passar as ver.
Agora tudo mudou, estive lá este verão passado e o Harrods é muito mais bonito e tem muito mais coisas novas à venda do que tinha naquele tempo em que o visitei pela primeira vez.
Eu acho que o centro comercial Harrods será sempre o melhor centro comercial que eu já visitei e também um dos mais ricos do mundo.

Fonte da pesquisa AQUI, AQUI e AQUI